sábado, 29 de março de 2014

Metodologia do Censo Demográfico 2010

No final de 2013 o IBGE divulgou a metodologia do Censo de 2010, a publicação reuni uma descrição de todas as etapas para a execução da maior pesquisa sobre as características da população brasileira realizada através da coleta em campo todo em território nacional. A publicação em suas mais de 700 páginas, fora anexos, apresenta um histórico dos censos demográficos no Brasil, a preparação da base territorial para as operações do censo 2010, planejamento do censo, coleta, apuração, crítica e divulgação dos resultados.
Na minha visão, fruto da minha prática profissional, (a ressalva é valida frente a riqueza dos dados coletados e organizados pelo IBGE) a informatização de todas as etapas do censo foi um dos grandes destaques dos procedimentos. O censo brasileiro foi o primeiro no mundo a ser totalmente informatizado. Visto pelo cidadão comum na ponta do iceberg figurado na utilização dos PDA (computadores de mão) onde foram inseridos os questionários básicos e da amostra, integradas as malhas digitais de setor urbano e rural e reunidos os dados da pré coleta. A informatização de todo o processo permitiu uma rápida e segura apuração dos dados.
Também merece menção os trabalhos de consolidação da base territorial que integrou as malhas urbana e rural. Validou mapas, ajustou todo tipo de deformação que quem é da área pode esperar encontrar.
Não podemos omitir os trabalhos de pré coleta censitária, processo de coleta em campo dos dados que compunham a base territorial. Nesse processo foram coletados também os dados do entorno, dados que não compunham o censo de 2000. Trazem as informações coletadas por observação na face de quadra de todos os setores urbanos visitados pelo supervisor responsável pela área. Nos dados do entorno haverá informações sobre iluminação pública, se a via é asfaltada, se a calçada tem meio fio, se a rua tem nome e outras informações.
A divulgação da metodologia fecha o ciclo de divulgações previstas para o Censo 2010. Em suas mais de 4.000 variáveis o Censo demográfico de 2010 é o retrato mais fiel e detalhado que temos da população brasileira, dados essenciais a todos os que desejam conhecer o Brasil.

sábado, 15 de março de 2014

Consumindo um serviço de mapas no desktop

No post anterior abordamos o visualizador de metadados da INDE, nesse ambiente era possível identificar que diversos dados também estavam disponíveis como WMS (world map servise) ou serviço de mapas. WMS é uma especificação para publicação de mapas adotada pelo Open Geoespatial Consortium (OGC). É possível adicionar esses mapas como serviço e consumir em desktop, como por exemplo no ArcGIS. Nesse link o leitor encontrará mais informações sobre como fazer a conexão com um serviço de mapas no ArcGIS: http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#//006m00000062000000.htm
O Instituto Pereira Passos, possui uma detalhada base de informações geográficas sobre o município do Rio de Janeiro e disponibiliza seus dados também como WMS. O usuário poderá acessar os dados no link: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/amdados800.asp?gtema=15 na opção para desenvolvedores.

Dados do IPP visualizados em Desktop

terça-feira, 4 de março de 2014

Metadados no visualizador de dados da INDE

Vamos falar um pouco do visualizador de dados da INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais) não é um tema novo, mas o foco é sempre orientado pela prática profissional ou acadêmica de cada um. Como foco principal desse post abordamos a visualização dos metadados (dados sobre os dados). Acesse o site em: http://www.visualizador.inde.gov.br/

Na atualidade é crescente o volume de dados geográficos a disposição, a boa utilização de dados requer uma adequada interpretação de metadados que deve antes de tudo considerar as necessidades de cada utilização da informação. De uma forma geral parece-me apropriado considerar a área do mapeamento, escala, projeção e datum, data dos produtos fonte que geraram o dado, a data da extração dessas informações na sua fonte e se existe uma periodicidade na produção desse dado.

Ao clicar sobre as camadas disponível, escolhemos os trechos rodoviários da base cartográfica do IBGE, abrirá uma janela na qual o leitor poderá ter acesso ao metadados, obter o link em WMS para utilizar como serviço de mapas em uma outra aplicação ou mesmo utilizar em um GIS desktop. Também é possível obter o dado em formato KML, CSV ou SHP.

Aqui um print de uma parte do metadados, consideramos informar ao leitor a ISO (19115) que referencia o metadado. Nessa ISO também estão descritos os processos de qualidade e apontadas as normas de referência.

Agradeço a fidelidade dos leitores que mesmo em períodos de poucas postagem não deixam de acessar o blog. 
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